A gastronomia típica da região gandaresa, tem uma identidade muito própria, conseguindo juntar sabores, contendo assim uma multiplicidade de produtos do território. Assim, a alimentação gandaresa tinha uma influência direta das suas atividades do quotidiano, sendo variada e influenciada pelo - “Mar” que tem associado a atividade piscatória da “Arte Xávega”; da “Ria”, fruto de pesca local; e da “Terra” com a agricultura (Carlos, 2015; Frade, 2010), transmitindo essa ideia para a sua gastronomia muito baseada nos recursos que o território tem para oferecer. A alimentação deste povo variava entre os produtos que tinham que ser consumidos num curto espaço de tempo e aqueles que podiam ser consumidos no imediato ou conservados (Cupido, 2006). Assim, a alimentação do gandarês tinha uma influência direta das suas atividades do quotidiano, maioritariamente viradas para a agricultura e pesca (Arte Xávega) (Carlos, 2015).
Assim, no que diz respeito à sua base gastronómica da região gandaresa, era bastante simples e pouco elaborada (Carlos, 2015). Cupido (2006), destaca alguns dos produtos hortícolas e leguminosas (batatas, cebolas, alhos, alface, couves, nabos, ervilhas, favas, grão-de-bico, feijão-frade, lentilhas) e cereais (milho, trigo, arroz e cevada), presentes no território. Estes produtos normalmente cultivados nas hortas de cada casa, eram tradicionalmente associados aos que a seguir apresentamos, e que deram origem à gastronomia da região tal como hoje a conhecemos: